População fumante no Brasil diminuiu para 15,1%
Segundo os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, divulgada em abril de 2011, a proporção de fumantes no Brasil caiu de 16,2% para 15,1%.
O avanço mais expressivo ocorreu entre os homens, que em geral fumam mais do que as mulheres: passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice continua estável em 12,7% no período. Pessoas com menor escolaridade (zero a oito anos de estudo) fumam mais (18,6%), em relação às pessoas mais escolarizadas (12 anos ou mais de estudo), que fumam 10,2%.
O Vigitel, realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP), entrevistou 54.339 adultos, residentes nas 27 capitais.
“O Brasil é um exemplo para o mundo no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco e advertências nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam esta importante redução no consumo do cigarro no Brasil”, afirma Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
O tabagismo, assim quanto o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. são indicadores importantes no monitoramento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis – como hipertensão arterial, diabetes e câncer. Em 2010, a Organização das Nações Unidas recomendou que os países-membros incluam essas doenças entre os temas que serão discutidos em sua Assembleia Geral, prevista para setembro de 2011, em Nova York.
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