Fonte: EFE
MADRI - O consumo prolongado de maconha pode até triplicar o risco de surtos psicóticos em seus usuários, especialmente entre os que começam a consumir a droga desde cedo. Além disso, o uso continuado aumenta as possibilidades de os consumidores terem outros transtornos psiquiátricos e afetivos, como depressão, ansiedade e apatia.
Essas são as conclusões de especialistas espanhóis que realizaram uma pesquisa sobre a maconha e as conseqüências de seu consumo na saúde mental, publicada no livro "Aspectos psiquiátricos do consumo de Cannabis", que foram discutidas em um encontro organizado pela Agência Antidrogas de Madri.
Entre os possíveis fatores que influenciam no aparecimento de surtos psicóticos estão a dose consumida da droga, a idade e a predisposição genética. Os diferentes trabalhos expostos identificaram doses altas e o consumo desde o começo da adolescência como os fatores que contribuem para uma maior probabilidade de surtos psicóticos na idade adulta.
O professor de bioquímica da Universidade Complutense de Madri, José Antonio Ramos, ressaltou que os índices de consumo entre os mais jovens e a freqüência com que usam a droga estão crescendo, e refutou a idéia de que a maconha é uma droga leve.
"A maconha não é uma droga nem leve, nem pesada, pois depende da vulnerabilidade genética do consumidor", acrescentou Ramos, que enumerou alguns dos transtornos psiquiátricos mais freqüentes entre usuários, como a ansiedade, o pânico e a depressão.
Essas são as conclusões de especialistas espanhóis que realizaram uma pesquisa sobre a maconha e as conseqüências de seu consumo na saúde mental, publicada no livro "Aspectos psiquiátricos do consumo de Cannabis", que foram discutidas em um encontro organizado pela Agência Antidrogas de Madri.
Entre os possíveis fatores que influenciam no aparecimento de surtos psicóticos estão a dose consumida da droga, a idade e a predisposição genética. Os diferentes trabalhos expostos identificaram doses altas e o consumo desde o começo da adolescência como os fatores que contribuem para uma maior probabilidade de surtos psicóticos na idade adulta.
O professor de bioquímica da Universidade Complutense de Madri, José Antonio Ramos, ressaltou que os índices de consumo entre os mais jovens e a freqüência com que usam a droga estão crescendo, e refutou a idéia de que a maconha é uma droga leve.
"A maconha não é uma droga nem leve, nem pesada, pois depende da vulnerabilidade genética do consumidor", acrescentou Ramos, que enumerou alguns dos transtornos psiquiátricos mais freqüentes entre usuários, como a ansiedade, o pânico e a depressão.
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