sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cigarro eletrônico - funcionamento prejudicial

O cigarro eletrônico libera nicotina pura.

Fonte: Brasil Escola

Um aparelho desenvolvido com uma alta tecnologia pode se transformar em mais uma arma para as pessoas que querem parar de fumar. O cigarro eletrônico funciona da mesma forma que os adesivos e chicletes de nicotina, entregando aos poucos a substância ao fumante.


A principal diferença do cigarro eletrônico em relação aos outros produtos é a simulação do ato de fumar, ou seja, a mesma sensação sem causar danos e que pode até ajudar as pessoas a largar o vício. O dispositivo mantém o usuário livre das substâncias tóxicas e cancerígenas, como cádmio, arsênio e muitas outras.

Essa novidade já está à venda em sete países e consiste em um cigarro sem fumo, ele emite fumaça, mas de vapor. O aparelho contém um líquido composto por nicotina pura, essa solução é aquecida por um circuito elétrico e se transforma em vapor, que é tragado pelo fumante. Esse vapor só contém água e nicotina, por isso o cigarro eletrônico reduz o risco de câncer. Teoricamente a nicotina não causa câncer, mas é a substância que faz com que o usuário se vicie, e neste novo cigarro ela é encontrada em proporções equivalentes a 20 cigarros tradicionais.


Estrutura do aparelho:

Botão liga-desliga: o acionamento desse botão ativa o processo.

Bateria: é recarregável, ou seja, o fumante pode obter a recarga de uma tomada comum.

Câmara de vaporização: contém uma resistência elétrica e um microchip que controla o processo. É nessa câmera de vapor que vai ocorrer a vaporização da solução química.

Cartucho: nesta parte do cigarro vai ficar armazenado o vapor que contém nicotina.

Boquilha: é o orifício por onde irá passar o vapor.

Funcionamento:

Acendimento: o usuário aperta o botão (liga-desliga) e a resistência elétrica é ativada para aquecer a câmara de vaporização.

Tragada: quando o fumante traga através da boquilha, o chip controlador dá ordem à resistência e essa aumenta a temperatura.

Fumaça: com o calor intenso a solução química passa para o estado de vapor, este é rico em nicotina que sai pela ponta do cigarro e é aspirado pelo fumante.

Segundo os fabricantes, o cigarro eletrônico possui a vantagem de não afetar pessoas que estão em volta (os fumantes passivos) e ainda pode ser utilizado em locais de não-fumantes.

É válido lembrar que queimar tabaco nunca será seguro, mas é possível criar alternativas de fornecer a nicotina ao fumante. A melhor maneira de evitar doenças provenientes do cigarro é: parar de fumar.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Número de fumantes no Brasil caiu

População fumante no Brasil diminuiu para 15,1%


Segundo os dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, divulgada em abril de 2011, a proporção de fumantes no Brasil caiu de 16,2% para 15,1%.

O avanço mais expressivo ocorreu entre os homens, que em geral fumam mais do que as mulheres: passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice continua estável em 12,7% no período. Pessoas com menor escolaridade (zero a oito anos de estudo) fumam mais (18,6%), em relação às pessoas mais escolarizadas (12 anos ou mais de estudo), que fumam 10,2%.

O Vigitel, realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP), entrevistou 54.339 adultos, residentes nas 27 capitais.

“O Brasil é um exemplo para o mundo no combate ao tabagismo. Medidas regulatórias, como a proibição da propaganda de tabaco e advertências nos maços de cigarro, são muito efetivas e explicam esta importante redução no consumo do cigarro no Brasil”, afirma Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O tabagismo, assim quanto o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. são indicadores importantes no monitoramento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis – como hipertensão arterial, diabetes e câncer. Em 2010, a Organização das Nações Unidas recomendou que os países-membros incluam essas doenças entre os temas que serão discutidos em sua Assembleia Geral, prevista para setembro de 2011, em Nova York.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Maconha pode causar surtos psicóticos

Consumo de maconha aumenta risco de surto psicótico, segundo especialistas

Fonte: EFE

MADRI - O consumo prolongado de maconha pode até triplicar o risco de surtos psicóticos em seus usuários, especialmente entre os que começam a consumir a droga desde cedo. Além disso, o uso continuado aumenta as possibilidades de os consumidores terem outros transtornos psiquiátricos e afetivos, como depressão, ansiedade e apatia.

Essas são as conclusões de especialistas espanhóis que realizaram uma pesquisa sobre a maconha e as conseqüências de seu consumo na saúde mental, publicada no livro "Aspectos psiquiátricos do consumo de Cannabis", que foram discutidas em um encontro organizado pela Agência Antidrogas de Madri.

Entre os possíveis fatores que influenciam no aparecimento de surtos psicóticos estão a dose consumida da droga, a idade e a predisposição genética. Os diferentes trabalhos expostos identificaram doses altas e o consumo desde o começo da adolescência como os fatores que contribuem para uma maior probabilidade de surtos psicóticos na idade adulta.

O professor de bioquímica da Universidade Complutense de Madri, José Antonio Ramos, ressaltou que os índices de consumo entre os mais jovens e a freqüência com que usam a droga estão crescendo, e refutou a idéia de que a maconha é uma droga leve.

"A maconha não é uma droga nem leve, nem pesada, pois depende da vulnerabilidade genética do consumidor", acrescentou Ramos, que enumerou alguns dos transtornos psiquiátricos mais freqüentes entre usuários, como a ansiedade, o pânico e a depressão.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Você fuma? Cada Cigarro reduz sua vida em 11 minutos

Você fuma? Cada Cigarro reduz sua vida em 11 minutos


Em uma carta publicada na revista British Medical Journal da última semana médicos da Universidade de Bristol, na Inglaterra, liderados pela Dra. Mary Shaw, procuraram medir quanto tempo de vida se perde ao fumar um único cigarro.

Para chegar a esta conclusão os autores que avaliaram causas de mortalidade conhecidas relacionadas ao tabagismo, e qual a possibilidade do fumante o atingir as diferentes idades. O cálculo feito foi somente para o sexo masculino e baseou-se na diferença da expectativa de vida entre e fumantes e não fumantes.

Tomando como fonte dos dados um estudo de Doll e colaboradores, que analisaram uma população de 34.000 médicos durante um período de 40 anos, os autores calcularam que se um homem fuma uma média de 5772 cigarros por ano, iniciando na idade de 17 anos e até a sua morte com 71 anos, ele irá consumir um total de 311.688 cigarros durante toda sua vida.

Se assumirmos que cada cigarro contribua de algum modo para sua morte, cada cigarro custou a este homem, na média, 11 minutos de vida. Este cálculo é feito uma vez que se sabe que o cigarro diminuiu o tempo de vida médio de uma pessoa em seis anos e meio.

Os autores concluem que, apesar do cálculo ser bastante simples e rude, o número obtido é importante para o mostrar o impacto de um único cigarro na vida de uma pessoa.

Fonte: BMJ 2000;320:53 ( 1 January )

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13 MOTIVOS PARA VOCÊ PARAR DE FUMAR:


Fonte:
Galileu e Alimentos Inteligentes


Pesquisas recentes mostram que 13.500 pessoas morrem todos os dias em consequencia do tabaco e que qu 4.9 bilhões de mortes relacionadas ao cigarro ocorrem todos os anos. Para você que fuma, está na hora de repensar e começar agir diferente. O cigarro é um vício difícil de abandonar, mas não impossível.

Quando sentir vontade de acender um cigarro lembre-se:

1- O cigarro interfere com a química da boca e criando placas e deixando-os amarelados. Há evidências que o fumo causa perda dos dentes.

2- O cigarro diminui o fluxo de sangue que chega a parte interna do ouvido,podendo levar a perda auditiva total ou parcial.

3- Causa úlcera no estômago.

4- O principal componente do cigarro, sendo o monóxido de carbono, age cortando a oxigenação do sangue dos fumantes em cerca de 15%, fazendo com que os ossos perdeam sua densidade.

5- O cigarro esta relacionado a problemas de fertilidade na mulher e complicação durante a gravidez. Abortos são de 2 a 3 vezes mais frequentes em fumantes,e ainda, diminui o nível de estrogênio antecipando a menopausa.

6- Fumantes estão mais suscetíveis a desenvolver psoríase.

7- A incidência de catarata em fumantes é de 40% a de não fumantes.

8- O cigarro deixam os dedos amarelados.

9- Fumar causa redução da capacidade de absorver oxigênio.

10- O cigarro faz o coração bater mais rápido,aumentando a pressão sanguínea e o risco de abstrução das arterias,o que pode resultar em ataque cardíaco e derrame.

11- Fumar provoca envelhecimento prematuro pelo desgaste das proteínas responsáveis pela elasticidade.

12- Fumantes ficam 20 vezes mais suscetíveis ao cãncer de pulmão do que dos não-fumantes.

13- O cigarro altera o DNA do esperma, o que pode levar ao aborto ou bebês defeituosos.Fumar tb diminui a quantidade de esperma levando a hipotência sexual.

Como se não bastasse, o organismo humana reage da seguinte maneira quando percebe a ausência do cigarro:

* APOS 20 MINUTOS: A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
* APÓS 2 HORAS: Não há mais nicotina circulando no seu sangue
* APÓS 8 HORAS: A taxa de oxigênio no sangue se normaliza.
* ÁPÓS 12 A 24 HORAS: Seus pulmões ja estão funcionando melhor.
* APÓS 2 DIAS: Seu olfato ja percebe melhor os cheiros e seu paladar ja degusta melhor a comida.
* APÓS 1 ANO: O risco de morte por infarto reduz à metade.

Seja determinado e pare já de fumar; o dia mundial da luta contra o tabaco esta chegando,31 de maio,sendo uma ótima oportunidade para largar este vício que só tem a te prejudicar.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Narguiles são mais prejudiciais que o cigarro

Ao contrário do que muita gente pensava, o narguile é mais prejudicial à saúde que o cigarro comum.

O narguile, que é uma espécie de cachimbo originado dos países árabes, tornou-se bastante popular principalmente entre os jovens. É comum ver narguiles em mesas de bares, onde o fumo é compartilhado até mesmo com menores de idade.

Acrevita-se que o narguile seria menos prejudicial, pois a fumaça seria supostamente filtrada pela água que retiraria as impurezas do fumo. Pura balela!

Uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde - OSM comprou que uma rodada de narguile pode equivaler a fumar até 100 cigarros. Isso porque o narguile tem 100 vezes mais alcatrão, 4 vezes mais nicotina e 11 vezes mais monóxido de carbono que um cigarro comum.

Em entrevista concedida ao Jornal Nacional, a médica Stella Regina Martins explica que "Infelizmente, muitos adolescentes acreditam que a água vai purificar, vai tirar os metais pesados e isso não é verdade”.

Ainda complementa explicando que ao compartilhar a piteira do narguile os jovens se expõe a diversas doenças,“E isso, para saúde pública, também é grave, porque os níveis de contaminação por tuberculose, por herpes labial e por hepatite aumentam”.

Cigarro não é legal

Cigarro é lícito, mas não é legal.

Há 10 anos as pessoas transitavam por restaurantes, shoppings, ambientes fechados, ostentando o cigarro e dividindo a fumaça com quer que fosse: crianças, idosos e principalmente com não-fumantes.

Felizmente, em 1.996 foi sancionada a Lei n.º 9.294 que proibiu o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos em recinto coletivo privado ou público, tais como, repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho, teatros e cinemas.

Assim, em tais locais, o uso do cigarro só ficou permitido nos chamados "fumódromos" e, ainda assim, exige-se que os fumódromos sejam devidamente isolados para evitar que a fumaça adentre nos recintos.

Com o advento da Lei Federal 9.294 diversos estados sancionaram leis estaduais com o objetivo de reforçar a luta contra o fumo em ambientes fechados, exemplo disto, é a Lei nº 13.016/2008 de São Paulo, a Lei n º 18.552/2009 de Minas Gerais e a Lei Distrital nº 4.307.

Tudo pelo bem dos não-fumantes e principalmente dos fumantes, como comprova uma pesquisa recentemente realizada no Estado de São Paulo, um ano após a lei anti-fumo, metade dos fumantes já havia reduzido o consumo do cigarro.

Isso demonstra que a sociedade em geral anda insatisfeita com o consumo do cigarro, já que mais de 90% da população, incluindo os fumantes, aprovam as leis anti-fumo, ou seja, o consumo do cigarro é lícito, mas definitamente não é legal e anda desagradando muita gente.